Natal. Tempo de se festejar, desejar a conquista da prosperidade. Tempos Modernos.
O que pouca gente sabe é que há 30 anos o mundo perdia um gênio do humor na sétima arte, Charles Spencer Chaplin. Um mestre capaz de explicar a vida de uma maneira simples e irônica como qualquer vida boa.
“A vida é uma tragédia se a vê de perto, mas uma comédia se olha de longe",
Em sua homenagem, uma poesia sobre aquilo que a gente não sente passar, mas foge. E quando abrimos os olhos para ele, já é tarde.
O Tempo
O instante é memória
Só se pensa quando passa
E envelhece na vidraça
Olhando o seu amor amar
Entradas que se abrem
Cores que se perdem no branco
Veias que penetram a pele
Em uma geografia perfeita do tempo
Não se procura a fruta mais bonita
A que está ao alcance já satisfaz
E a vida, com seu complexo labirinto
Deixa bilhetes em paredes que cismo em passar
As grafias aceleram os ventos da tempestade
Os retratos encharcam emoções em nossas janelas
A saudade entra como um mal-súbito
Socando o peito com batidas secas
E assim, criam rios na cara do presente
Que em um simples encontro com o passado
Perde a noção daquilo que já não se tem
Do que já não volta
De tudo aquilo que a vida já viveu.
® Jorge Lopes Abrahão
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Uma tragédia de perto, mas uma comédia de longe
Postado por Palavras que o vento não leva às 01:06
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4 comentários:
tempo... tempo... tempo... tempo...
Parabéns pela bela visão.
Marcos ABrahão
Meu caro, o tempo é uma qualidade inerente do homem.
Temos que estar atentos para que ele não passe sem ser tocado.
Augusto Ramos Vaz....eisssss......
Menino, c eh bom nisso !! rs
Mt boa a poesia.
:)
Beleza de sangue !
"Sangue árabe não vira água"
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