Gente, tudo bem colar em uma prova e outra... Como diriam os nossos pais “você só está se enganando...”. Mas pior do que colar é ter alguém enchendo a sua paciência pedindo a questão 3. E pode ter certeza, sempre acontece quando você não pode falar. “Já tem a três? Passa logo! Tô só te esperando... Vai! Ele não tá vendo não!” E nessa o mocinho acaba rodando. Uma prova de que nem sempre ser solidário faz bem.
Se tudo que você faz volta, tem gente que não deve voltar mais...
O Departamento de Polícia Rodoviária Federal cancelou nesta quinta-feira a prova que preencheria 340 cargos no Pará e Mato Grosso. Motivo? Hã... Um burburinho no canto da sala! Segundo a PRF, sua Coordenação de Inteligência detectou indícios de fraudes.
Com certeza ocorreu a velha questão da solidariedade. Quem tem passa para os demais. Só que, desta vez, quem ficou sem resolveu colocar a boca no trombone. Simples. Alguém recebeu as questões (costumam a comprar, mas vamos pegar leve...) de outro ser inteligentíssimo, membro da organização, e comentou com uns amigos para dar uma de malandro... Aí já era... Foi um corre-corre para fazer inscrição, pagar a taxa, esperar o cartão de confirmação e pressionar o CDF-sabe-tudo.
Na certa eles não quiseram acertar com o NERD o preço de sua aprovação e foram obrigados a dedurá-lo. Que feio. Mal caratismo! Covardia! No colégio seria digno de “gelo” por uns três dias.
A galera que não teve a sorte de conhecer um contato tão bom quanto o do nosso colega perdeu a chance de pôr à prova seus conhecimentos. Talvez até a grana da inscrição. Tem dúvida?
Concurso Público é sempre a mesma história. A gente sabe que tem cola rolando, mas não deixa de fazer. Quem sabe não muda da próxima vez?
Pessoal, por favor, sejam solidários e colem mais baixo. Tem gente aqui querendo fazer a prova...
sábado, 8 de dezembro de 2007
Cochicharam alto demais...
Postado por Palavras que o vento não leva às 09:11 1 comentários
Essa eu tenho que contar!
Fotos: Dirceu Portugal/AE
Parece até cena de desenho animado, mas não é. O fato é que as coisas acabam ficando bem mais fáceis quando se tem poder.
Aconteceu na delegacia de Campo Mourão, no Paraná. O prefeito Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), cassado e acusado de comprar a morte de Manoel Custódio Ramos (PMDB), recebe uma entrega em domicílio de seu “companheiro” Edson Rudeck, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente da cidade de Fênix.
O que tinha naquela bolsa? Com certeza vamos morrer sem saber. Isso porque não houve vistoria à encomenda ou qualquer resistência à situação um tanto quanto inusitada, para nós mortais.
Enquanto esposas arriscam sua vida enfiando celulares, armas e outros artigos em seus mais diversos orifícios corporais para burlar a revista, um político recebe uma encomenda em sua cela pela janela. E de cordinha!
Ah não... Chama o garçom e manda voltar.
Parece até cena de desenho animado, mas não é. O fato é que as coisas acabam ficando bem mais fáceis quando se tem poder.
Aconteceu na delegacia de Campo Mourão, no Paraná. O prefeito Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), cassado e acusado de comprar a morte de Manoel Custódio Ramos (PMDB), recebe uma entrega em domicílio de seu “companheiro” Edson Rudeck, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente da cidade de Fênix.
O que tinha naquela bolsa? Com certeza vamos morrer sem saber. Isso porque não houve vistoria à encomenda ou qualquer resistência à situação um tanto quanto inusitada, para nós mortais.
Enquanto esposas arriscam sua vida enfiando celulares, armas e outros artigos em seus mais diversos orifícios corporais para burlar a revista, um político recebe uma encomenda em sua cela pela janela. E de cordinha!
Ah não... Chama o garçom e manda voltar.
Referência: Globo.com
Postado por Palavras que o vento não leva às 01:21 0 comentários
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